terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Espanta-Pardais

Espanta-pardais



(…) 
-Tu falas tão bem, Maria Primavera! E eu … gostava tanto de ir contigo para a Estrada-Larga!
Nesse preciso momento apareceu o génio Espantalhão para lhe conceder três desejos. O génio Espantalhão disse que os desejos eram limitados por setenta e duas horas.
Ele pediu ao génio para poder caminhar na Estrada-Larga e imediatamente ele transformou-se num adolescente de quinze anos, alto e magro.
-Não acredito!! – exclamou ele.
-Mas é verdade, acredita. – respondeu ela.
Logo a seguir, ele desejou ser transportado com a Maria Primavera para a Estrada-Larga, depois desapareceram e voltaram a aparecer no início dela.
- Vamos caminhar para a cidade que tu falaste ??- perguntou ele.
-Claro, porque não! – respondeu a Maria Primavera.
Começaram a caminhar e encontraram um vendedor ambulante que lhes ofereceu duas tendas para passar a noite. Eles aceitaram e procuraram um pinhal para passar a noite.
Passaram vinte e quatro horas, acordaram e continuaram a caminhada, desta vez acharam duas bicicletas. A partir de aí começaram a caminhada de bicicleta, quando chegaram à cidade ele quis saber tudo que ela lhe contou e com o passar do tempo passaram outras 24 horas e, quando já tinha tudo o que tinha a saber voltaram onde ele vivia. Quando chegaram faltavam 45 segundos e ela disse.
-Despede-te desta vida. – disse ela.
-Até para o ano! – disse ele.
Chegou o Espantalhão e transformou-o em espantalho.

Continuacão da narrativa "Espanta-pardais", página 58 do manual de Português do 5º ano "Diálogos" da Porto Editora
Diogo Nunes 5ºA nº.7

Fábulas & Provérbios

A propósito das fábulas, foi proposto aos alunos do 5º ano que escolhessem um provérbio e produzissem uma fábula que com ele se relacionasse.

Deixo-vos aqui algumas dos muitos textos produzidos, embora alguns não reunam todas as caraterísticas da fábula, como o texto seguinte em que as personagens não são animais mas sim elementos da natureza.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura





            Era uma vez uma simples pedra.
            Numa manhã ventosa e chuvosa, o mar estava elétrico e não conseguia parar. 
            Então, a água disse:
            -Afinal o provérbio antigo está certo.
            E a pedra disse:
            -Qual provérbio, qual carapuça!
            -Não o conheces?
            -Não o conheço, nem vou acreditar - disse a pedra que já estava cansada de levar pancadas das conchas, búzios e pedras. Pois o que mais a magoava eram as constantes pancadas da água. 
            A água insistia para que a pedra ouvisse o provérbio. Até que, finalmente, a pedra aceitou ouvir o tal provérbio.
            -Chega! Diz lá!- resmungou a pedra muito zangada.
            -Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
            Ao pôr-do-sol a pedra partiu-se.

Luís Matias 5D Nº 11                



“Pequeno machado derruba grande sobreiro”

Um dia de inverno estava um grande temporal, caíram muitas árvores que causaram problemas.
No dia seguinte, para fazer as limpezas na mata florestal foram necessários motosserras.
Iniciaram os trabalhos, como tirar as árvores da estrada, até que faltou a gasolina. E os motosserras disseram:
- Tinha agora que faltar a gasolina! Agora como vão fazer para cortar o resto das árvores?
Entretanto os homens foram buscar machados pequenos e as motosserras perguntaram:
- Será que vocês vão conseguir, são tão pequenos?
- Claro que vamos conseguir, devagar nós conseguimos… - afirmaram os machados.
Daí a duas horas estava tudo cortado e a mata já não parecia a mesma. Os motosserras ficaram de boca aberta e disseram:
- Como é que vocês conseguiram?
- Foi como eu te disse, devagar nós conseguimos!
           
Diana Pagaimo, 5º C, nº8