sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

As novas aventuras da princesa e do pássaro verde

No primeiro teste de Português do 5º ano, cujo texto para interpretação foi retirado da obra "O pássaro verde" da autoria de  Alice Vieira, foi proposto aos alunos que escrevessem um texto narrativo que relatasse novas aventuras da princesa e do pássaro verde. 
Foram apresentadas muitas aventuras, entre as quais houve algumas muito interessantes. Foi o caso do texto produzido pela aluna Adriana Neves da turma B do 5º ano que a seguir se apresenta. Acredito que vão gostar tanto como eu.


A nova vida de uma princesa

Um dia de manhã, a princesa chamou o pássaro e disse-lhe:
-Estou farta de estar aqui. Leva-me a passear.
 O pássaro pegou na princesa e levou-a para a entrada de uma floresta. Aquela floresta não era uma qualquer pois havia chupa-chupas arco-íris em vez de árvores e em vez de pedras havia rebuçados. O chão era feito de gomas coloridas e as nuvens eram de algodão doce.
A princesa ficou encantada com aquilo que via e quis conhecer melhor aquela floresta. Ela descobriu uma casa de doces. Não! Melhor! Muitas casas de doces!
O pássaro disse-lhe:
-Trouxe-te à aldeia dos doces. Vivem aqui todos os doces que existem, mas com vida.
Então, veio um rebuçado ter com a princesa, e disse-lhe com voz fininha:
-Quem és tu?
A princesa respondeu ao rebuçado contando-lhe a sua grande história.
Ao final do dia disse-lhes que se tinha de ir embora. Toda a gente desanimou. Mas houve um doce que disse:
-Há uma casa vazia lá ao fundo da aldeia. Se quiseres, podes cá ficar! O que é que achas?
A princesa concordou.
E assim, todos os dias, já tinha muitos companheiros para brincar todo o dia.

Adriana Neves – 5ºB 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Entrevista com a atriz Joana Ribeiro

Entrevista
A experiência como atriz de Joana Ribeiro

Inês Coelho de 10 anos, entrevistou Joana Ribeiro na cidade de Lisboa.
Desde pequenina que o sonho de Joana era ser atriz. Diziam-lhe sempre que ainda iria ser atriz. Em 2011 foi para Nova Iorque fazer um workshop de representação em cinema. Foi lá que ela percebeu que só seria realmente feliz a representar.

Sempre quis ser atriz?
Sim. É verdade que é uma profissão muito difícil. Ser atriz não depende só de se ser boa, mas os meus pais ajudaram-me muito a alcançar este meu objetivo de vida.

Como reagiram os seus pais quando foi escolhida para a telenovela?
O meu pai ficou muito admirado por eu ter entrado logo no primeiro casting! Acredito mesmo que tive sorte.

Como é que são as suas rotinas quando tem de gravar?
Eu costumo levantar-me muito cedo para ir para o estúdio e estamos todo o dia em gravações, quase nunca tenho tempo para mim, mas chega o fim do dia e eu sei que fiz um bom trabalho.

O que sente ao fazer o papel de mãe adolescente outra vez?
É um pouco difícil para mim, mas está a ser um desafio compensador.

Quando representou pela primeira vez?
Era natal e eu tinha que representar para uma peça da escola. Nesse dia eu estava muito nervosa porque era a minha primeira vez, mas depois quando acabei toda a gente me aplaudiu.
 Foi uma experiência inesquecível!

Quais são os seus colegas de trabalho preferidos?
Eu não tenho nenhum colega de trabalho preferido, mas dou-me melhor com a Bárbara.

Quais são os pontos comuns à personagem?
A Margarida é uma jovem de 20 anos concentrada na sua carreira de cavaleira equestre, que gosta de se divertir e tem espírito livre! É uma rapariga bonita, divertida, sexy com um look selvagem.
Eu também sou uma jovem concentrada na minha carreira de atriz.


Trabalho realizado por Inês Coelho (6ºB)

quinta-feira, 14 de março de 2013

«O romance das ilhas encantadas» de Jaime Cortesão


Neste livro "Jaime Cortesão combina a componente histórica com a maravilhosa, criando uma narrativa de aparência lendária, associada à descoberta das ilhas dos Açores e da Madeira.
A presença de alusões a personagens referenciais e a factos históricos, como é o caso da reconquista cristã, de D. Afonso Henriques, do conde D. Henrique e dos «descobrimentos» portugueses, não inibe o seu cruzamento com uma certa ideia mítica acerca da génese da identidade nacional portuguesa, conotada com uma dimensão atlântica e marinheira dos portugueses que a narrativa recupera. A filiação marinha (e maravilhosa) do povo português explica o seu destino atlântico e descobridor e justifica, deste modo, o seu passado e o seu presente. As ilustrações são igualmente interessantes. As aguarelas que pontuam o texto dão conta da ambiência marinha e até da dimensão épica da intriga, valorizando ambientes e heróis."

adaptado de A Casa da Leitura 
(transcrito do blogue «Viajando nos livros» em http://leitura-esvn.blogspot.pt)

Clica nas imagens para acederes a duas edições desta obra. Uma mais recente, outra mais antiga.
 
Boa viagem no tempo pelas ilhas encantadas!

              



«Em tempos que já lá vão, um bispo nigromante encantou as ilhas do grande mar Oceano. E ninguém mais desde essa hora conseguiu saber ao certo onde ficavam. Porque — ora sabereis — antes do tal encantamento, ainda que rara vela se afoitasse ao largo, jamais as ilhas se furtavam ao olhar dos homens e, de longe em longe, um ou outro navegante as avistava. Sabia-se até que S. Brandão, um Santo navegante, embarcara na Irlanda com 75 monges, que um vento misterioso inchara as velas do navio, e em meio de cantos e músicas de anjos, o levara a uma dessas ilhas, na qual ficava o Paraíso. (...) »

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Espanta-Pardais

Espanta-pardais



(…) 
-Tu falas tão bem, Maria Primavera! E eu … gostava tanto de ir contigo para a Estrada-Larga!
Nesse preciso momento apareceu o génio Espantalhão para lhe conceder três desejos. O génio Espantalhão disse que os desejos eram limitados por setenta e duas horas.
Ele pediu ao génio para poder caminhar na Estrada-Larga e imediatamente ele transformou-se num adolescente de quinze anos, alto e magro.
-Não acredito!! – exclamou ele.
-Mas é verdade, acredita. – respondeu ela.
Logo a seguir, ele desejou ser transportado com a Maria Primavera para a Estrada-Larga, depois desapareceram e voltaram a aparecer no início dela.
- Vamos caminhar para a cidade que tu falaste ??- perguntou ele.
-Claro, porque não! – respondeu a Maria Primavera.
Começaram a caminhar e encontraram um vendedor ambulante que lhes ofereceu duas tendas para passar a noite. Eles aceitaram e procuraram um pinhal para passar a noite.
Passaram vinte e quatro horas, acordaram e continuaram a caminhada, desta vez acharam duas bicicletas. A partir de aí começaram a caminhada de bicicleta, quando chegaram à cidade ele quis saber tudo que ela lhe contou e com o passar do tempo passaram outras 24 horas e, quando já tinha tudo o que tinha a saber voltaram onde ele vivia. Quando chegaram faltavam 45 segundos e ela disse.
-Despede-te desta vida. – disse ela.
-Até para o ano! – disse ele.
Chegou o Espantalhão e transformou-o em espantalho.

Continuacão da narrativa "Espanta-pardais", página 58 do manual de Português do 5º ano "Diálogos" da Porto Editora
Diogo Nunes 5ºA nº.7

Fábulas & Provérbios

A propósito das fábulas, foi proposto aos alunos do 5º ano que escolhessem um provérbio e produzissem uma fábula que com ele se relacionasse.

Deixo-vos aqui algumas dos muitos textos produzidos, embora alguns não reunam todas as caraterísticas da fábula, como o texto seguinte em que as personagens não são animais mas sim elementos da natureza.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura





            Era uma vez uma simples pedra.
            Numa manhã ventosa e chuvosa, o mar estava elétrico e não conseguia parar. 
            Então, a água disse:
            -Afinal o provérbio antigo está certo.
            E a pedra disse:
            -Qual provérbio, qual carapuça!
            -Não o conheces?
            -Não o conheço, nem vou acreditar - disse a pedra que já estava cansada de levar pancadas das conchas, búzios e pedras. Pois o que mais a magoava eram as constantes pancadas da água. 
            A água insistia para que a pedra ouvisse o provérbio. Até que, finalmente, a pedra aceitou ouvir o tal provérbio.
            -Chega! Diz lá!- resmungou a pedra muito zangada.
            -Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
            Ao pôr-do-sol a pedra partiu-se.

Luís Matias 5D Nº 11                



“Pequeno machado derruba grande sobreiro”

Um dia de inverno estava um grande temporal, caíram muitas árvores que causaram problemas.
No dia seguinte, para fazer as limpezas na mata florestal foram necessários motosserras.
Iniciaram os trabalhos, como tirar as árvores da estrada, até que faltou a gasolina. E os motosserras disseram:
- Tinha agora que faltar a gasolina! Agora como vão fazer para cortar o resto das árvores?
Entretanto os homens foram buscar machados pequenos e as motosserras perguntaram:
- Será que vocês vão conseguir, são tão pequenos?
- Claro que vamos conseguir, devagar nós conseguimos… - afirmaram os machados.
Daí a duas horas estava tudo cortado e a mata já não parecia a mesma. Os motosserras ficaram de boca aberta e disseram:
- Como é que vocês conseguiram?
- Foi como eu te disse, devagar nós conseguimos!
           
Diana Pagaimo, 5º C, nº8