sexta-feira, 5 de maio de 2017

«A viúva e o papagaio» de Virginia Woolf

A propósito da leitura orientada das obras "A viúva e o papagaio" da autora inglesa Virginia Woolf, e "O silêncio da água" de José Saramago, os alunos do 5ºB produziram alguns textos que julgamos merecerem a atenção dos nossos leitores.

Uma opinião - uma lição
   
     A obra "A viúva e o papagaio" é um livro que conta a história de uma pobre viúva. Esta recebe a herança do irmão, que estava escondida, e é encontrada por ela com a ajuda do papagaio James. Assim, vivem o resto das suas vidas com luxo e riqueza.
     Logo no início do livro, a história é tão motivante que nos perguntamos como vai acabar e não conseguimos deixar de o ler.
     Gostei das personagens e das suas atitudes, algumas foram surpreendentes: a bondade da Sr.ª Gage, a inteligência do papagaio James e até a frieza do Sr. Stagg.
     Adorei o livro e penso que quem o ler também vai gostar, pois está recheado de bondade, imaginação, surpresa, etc...
     A lição de moral desta história é muito importante para a nossa vida, pois quando mostramos aos animais bondade, doçura e afeto, eles retribuem-nos e ajudam-nos. Esta lição de moral é cativante e motiva-nos a aplicá-la no nosso dia-a-dia.

Rita Martins, N.º 19, Turma B, 5º Ano


A história do peixe

     Na manhã de um dia primaveril, nadava eu nas águas quentes do rio onde habito, divertindo-me a procurar alimento para o almoço, quando, subitamente, ouvi um "splash" que me fez ir num "sprint" até ao cimo da água. Logo me apercebi da sombra de um menino sentado numa rocha, com uma cana de pesca na mão. Disse então para mim mesmo:
     - Estou a ver que hoje não é o meu dia de sorte!
     O menino viu-me e arregalou os olhos de satisfação, convencido que eu iria morder o isco, mas eu fugi de imediato, escondendo-me atrás de um monte de paus entrelaçados.
     - Volta aqui seu malandro, já não me escapas! - gritou o menino.
     - Isso era o que tu querias. Vamos ver quem é o mais forte. - disse o peixe.
     Iniciou-se, assim, um luta entre o peixe que saltitava, constantemente, de um lado para o outro e o menino que não parava de lançar o anzol em todas as direções.
     - Hi, hi, hi! Não me consegues apanhar! É melhor desistires. - gozou o peixe.
     - Isso é o que tu pensas, diabrete! Vamos ver quem é que ri no fim! - resmungou o menino.
     No meio deste "foge-foge", de repente, fui surpreendido por uma rede de algas que não me permitiu a passagem entre as rochas e, "zás", senti logo algo a espetar-se no meu lombo.
     - Upsss! Fui apanhado, mas não me vou deixar vencer...
     Lutei então com todas as minhas forças e consegui romper entre as algas, levando comigo o anzol e parte do fio da cana agarrado às guelras, mas feliz pela minha vitória. Entretanto, ouvi um grande "shap", tinha sido o menino que com esforço de me puxar caíra de "chapão" na água. Adorei a situação e comecei a cantarolar:
     - Toma, toma, toma! Eu sou o melhor. Lá, lá, lá, lá, lá, lá! Bem feito!

Bruna Letícia Rebelo Gabriel, N.º 9, Turma B, 5º Ano 
Beatriz André Gaspar, N.º 7, Turma B, 5º Ano