sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Entrevista à professora Teresa Mendes

A atleta, professora de Educação Física

Adriana Rodrigues, 13 anos, entrevistou a professora Teresa Mendes, professora de Educação Física no Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel em Coimbra.


     A propósito de um trabalho para a disciplina de Português, a aluna Adriana Rodrigues da turma D do 6º ano, da Escola Rainha Santa Isabel, entrevistou a professora de Educação Física, Teresa Mendes, que lhe dá Apoio ao Estudo à sexta-feira. É o exemplo de uma professora que gosta do que faz e gosta de dar o seu melhor, ensinando aos seus alunos o melhor que sabe.
    Esta entrevista permitir-nos-á conhecê-la melhor como mãe, professora e atleta.

Sempre teve o gosto pela Educação Física?
Sim, o gosto pela atividade física esteve sempre presente na minha vida, mesmo quando eu não tinha idade para perceber o significado da expressão «atividade física».

Desde que idade pensou em vir a ser professora de Educação Física?
Por volta dos 12 anos, a minha irmã mais nova participou numa festa da escola fazendo uma apresentação de ginástica e outra de “ballet”. Foi esse o motivo que me levou a querer praticar ginástica desportiva. Descobri depois o Andebol aos 14 anos através do Desporto Escolar fazendo depois parte da seleção dos juvenis de Coimbra. Mais tarde, joguei futebol de 11 no Cernache e voleibol na P.S.P. onde fui agente durante 10 anos.

Alguma vez se arrependeu da sua escolha de profissão?
Já, mas só por momentos pois depois de passar os momentos menos bons não encontro nada que me pudesse dar tanto prazer fazer.

Em que escola gostou mais de dar aulas?
Aprendi sempre coisas novas por cada uma em que passei, mas pequenos motivos especiais fizeram-me ter um carinho diferente por duas escolas: A escola Prof. Dr. Ferrer Correia na localidade de Senhor da Serra em Coimbra e esta (Rainha Santa Isabel).

Que tipo de modalidade mais gosta de ensinar aos seus alunos?
Ginástica, Atletismo, Andebol e Voleibol.

Ser professora alguma vez lhe trouxe algum imprevisto na sua vida pessoal?
Alguns. O principal aconteceu há três anos quando um aluno “artista” me agride por trás e me provocou lesões graves que me afastaram durante meses.

Gostava de passar o seu gosto pela atividade física aos seus filhos?
O gosto pela Educação Física em particular não, já que esse foi adquirido muito antes de terem acesso à disciplina através da prática de outros desportos como a Natação, Basquetebol e Andebol, que praticaram a partir dos três anos de idade.

Faz desporto nos seus tempos livres?
Sim, faço um pouco de tudo dentro do Atletismo (salto em comprimento, lançamentos e corridas), sobretudo quando é preciso ajudar a minha equipa a pontuar nos campeonatos. Mas a minha disciplina favorita é a marcha atlética que treino quatro vezes por semana.

Gosta de ver jogos de diferentes tipos de modalidades que não pratica?
Gosto de ver todo o tipo de desporto a nível internacional se estiverem em ação atletas portugueses. Fora isso prefiro fazer desporto em vez de ficar sentada no sofá a ver.

Os seus filhos alguma vez lhe perguntaram qual foi a razão pela qual decidiu ser professora de Educação Física?
Não. A profissão surgiu de forma natural nas nossas vidas de atletas, pois quando eles entraram para o andebol eu e o pai jogávamos também Andebol e eles sempre nos acompanharam nos nossos jogos e nós nos deles.


Entrevista da autoria da aluna Adriana Rodrigues, da turma D do 6º ano, da Escola Rainha Santa Isabel - Coimbra

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Entrevista ao Pato Donald

 Um dia com o Pato Donald

Carla Salazar, 12 anos, entrevistou o Pato Donald, na Disney Land Paris, onde o pato Donald vive e a Carla Salazar passou férias.

 Como é que é trabalhar para a Disney?
É bom porque as crianças ficam entusiasmadas quando me vêm aqui. E também acho bom trabalhar com os meus amigos, por exemplo: o Mickey e a Minie, a minha patinha. Pois ela é minha e só minha! Isso não tem nada a ver mas pronto, é bom trabalhar para a Disney.

É difícil de decorar as suas falas durante uma gravação?
É preciso estar a ler o texto das minhas falas um dia inteiro mas não é isso que eu faço, pois eu decoro facilmente porque eu tomo “Memofante” e tenho uma memória de elefante. Bem, não é isso que eu faço! Eu treino com o Mickey e os meus outros amigos.

Qual é a tua verdadeira nacionalidade?
Bom, os meus pais são americanos, mas eu sou português.

Qual é a sensação de ser uma estrela internacional?
 A minha sensação de ser uma estrela é boa, também é bom as crianças me verem e dizerem: «Olha, pai, olha! É o Pato Donald!» Ficam “doidinhos” quando me vêm. A minha sensação é de felicidade.

Quais são as consequências de ser uma estrela?
As consequências são os paparazis, os fãs loucos, etc…  Se fosse a dizer tudo nunca mais acabava esta entrevista.

Você está feliz por estar aqui?
Sim, estou muito feliz, pois gosto muito de Portugal e das pessoas.


[…]

Sempre que faz bonecos animados é aquele que “sofre” mais. Porquê?
Eu acho que sou o que mais “sofre” porque eu tenho perfil para fazer desenhos animados de rir, como o Tio Patinhas, a casa do Mickey Mouse, e o Mickey e os amigos, etc…

Já há muitos anos que é ator de desenhos animados. Pretende avançar com esta profissão ainda mais anos?
Sim pretendo, porque ainda tenho muito para dar e vender aos meus mini fãs e aos que gostam de mim.

Quando você era mais pequeno, o que queria ser quando fosse grande?
Eu não queria ser nada. Além disso eu não gostava das aulas nem nada do género. Mas a minha mãe obrigava-me a ir à escola. Mas quando fui para o 8º ano já tinha percebido que queria ser ator, e para isso a minha mãe dizia-me: «Estuda e assim vais para algum lado.». E é por isso que estou aqui agora.

Autora: Carla Salazar, aluna do 6º C, da Escola Rainha Santa Isabel em Coimbra

(texto adaptado com supressões)