segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jorinda e Joringuel (continuação)

Mas aconteceu que a poucos dias do casamento, o pai da linda Jorinda foi envenenado. O pai de Jorinda andava a colher plantas para a comida do casamento, nos arredores do castelo da velha. Apanhou uma planta venenosa que o infectou.

Os dias passaram sem que o pai de Jorinda melhorasse. Então, resolveu procurar um mágico curandeiro que vivia longe. Para lá chegar demoraria um dia. Pediu ao gentil Joringuel que a levasse no seu belo cavalo dourado.

Logo pela manhã, começaram a sua longa e perigosa viagem. Depois de cavalgarem durante horas avistaram ao longe um animal muito assustado. Ao passar por eles exclamou aflito:

- Fujam! Escondam-se! Vem aí um terrível monstro de três cabeças!

Jorinda e Joringuel ficaram assustadíssimos. Joringuel pediu a Jorinda que se escondesse atrás de um arbusto. Desembainhou a sua espada e preparou-se para lutar destemidamente com o monstro.

Quando o monstro chegou junto deles, Joringuel espetou-lhe a espada no coração. O monstro caiu por terra, morto.

Retomaram a sua viagem e chegaram por fim a casa do mágico curandeiro. Este acolheu-os e deu-lhes comida. Durante horas conversaram sobre as histórias da floresta. Explicaram-lhe o motivo que os levava ali, sem se esquecerem de referir o que a bruxa velha fazia às raparigas.

O mágico trabalhou uma parte da noite a fazer a poção mágica para salvar o pai de Jorinda. Ao amanhecer, o mágico entregou a poção mágica e umas sementes a Joringuel. Pediu-lhe que, numa noite de lua cheia, atirasse as sementes para a sala do castelo onde a bruxa guardava as suas aves. Recomendou também para não se esquecerem que as sementes só faziam efeito nas noites de lua cheia. Quanto à poção, deveriam arranjar uma maneira da bruxa a beber para morrer. Só assim o pai de Jorinda escaparia à morte.

Iniciaram então a viagem de regresso a casa.

Passado pouco tempo, encontraram uma fada que lhes perguntou para onde iam. Sem parar, disseram-lhe que tinham de chegar depressa à floresta porque era noite de lua cheia. Apercebendo-se da sua pressa, a fada decidiu pôr umas asas ao cavalo dourado.

Ao chegar à floresta, e sem perder tempo, Joringuel dirigiu-se para o castelo da bruxa. Quando chegou, Joringuel bateu à porta e reparou que estava aberta. A bruxa tinha ido apanhar plantas para pôr no seu chá deixando a porta aberta.

Entraram, subiram as escadas e dirigiram-se para a cozinha. Sem demora, Joringuel foi pôr a poção na água que estava ao lume a ferver. Desceu as escadas e foi para a sala onde estavam os pássaros aprisionados nas gaiolas. Tirou as sementes e espalhou-as pela sala. Saiu do castelo e escondeu-se atrás de uma árvore.

Quando a bruxa chegou, foi para a cozinha fazer o seu chá com a água a ferver onde Joringuel tinha posto a poção. Ao beber o chá, caiu morta no chão.

Passado algum tempo, Joringuel voltou ao castelo à sala das gaiolas onde tinha atirado as sementes para libertar as meninas aprisionadas. De regresso à sua forma humana, as meninas acompanharam Jorinda e Joringuel até sua casa. Jorinda viu que o seu pai tinha acordado e estava bem de saúde.

No dia seguinte, realizou-se o casamento de Jorinda e Joringuel que passaram a viver no castelo da bruxa.


Autores:
Diogo Palaio e colegas do 5ºB

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